domingo, 4 de março de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Ano novo - vida nova
Nos dias que antecedem a passagem de ano, muitos trocam votos de "feliz ano novo". Isso é agradável e expressa nosso desejo de felicidades para os nossos amigos e parentes. Contudo, o novo ano não será muito diferente se as pessoas não mudarem.
O que é bom deve ser mantido. Os votos e as promessas não podem ser esquecidos. Mas os maus hábitos precisam ser eliminados. Se queremos um ano bom, precisamos ser melhores do que fomos até agora. O que já fazemos bem precisamos fazer melhor. Cada um deve analisar sua própria vida para ver o que deve ser mudado. Entretanto, Cristo oferece a todos uma vida nova através de um renascimento espiritual. Aqueles que aceitam a Cristo como Salvador e fazem um compromisso de servi-lo passam a viver em "novidade de vida" (Rm.6.4). "Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo." (II Cor.5.17). Logo, a melhor maneira de se renovar a vida é se entregar a Cristo. Só ele pode libertar o ser humano de todos os poderes espirituais do mal. Muitas pessoas estão por aí desorientadas, com doenças consideradas incuráveis, com seus lares desmoronando, com angústias crônicas na alma. Talvez já tenham procurado a solução em vários lugares, mas não encontraram. Estão procurando água no meio do deserto. Jesus disse: "Se alguém tem sede venha a mim e beba." (João 7.37).
Outros, aceitaram a Cristo, mas depois abandonaram o caminho. A esses o Senhor chama para uma nova aliança. Deus tinha feito uma aliança com os israelitas no Velho Testamento, mas eles foram infiéis ao Senhor, desviaram-se devido aos atrativos do pecado. No Novo Testamento estão as palavras de Cristo dizendo: "Este cálice é a nova aliança do meu sangue." (Lucas 22.20). Era uma nova oportunidade que estava sendo dada para o povo de Deus, uma nova chance de um novo compromisso com o Criador.
Deus não desistiu de você. Não desista da vida. Se você caiu, levante-se. Se você pecou, peça o perdão divino. Deus está aguardando a volta dos filhos pródigos.
Ao fazer seus planos para o ano novo, não deixe Deus de fora. Se você ainda não aceitou a Cristo como seu Senhor e Salvador, aceite-o. Seja mais freqüente aos cultos da igreja. Ore mais e leia mais a Bíblia. Promova mais ações para ajudar o seu próximo e Deus o ajudará. Reparta um pouco de felicidade onde você estiver e ela voltará multiplicada. Assim, você certamente terá um Feliz Ano Novo.
Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia
quinta-feira, 10 de março de 2011
Quero aproveitar a oportunidade concedida pelo amigo, pb Jean, novo adimistrador espiritual da AD da Urbis, meu substituto na direção da igreja, para continuar publicando neste blog, criado em nossa gestão, alguns textos da minha autoria. assim sendo, desejo retornar ao tema da três qualidades fundamentais do líder cristão. falei primeiro da reputação, agora desejo refletir um pouco com os leitores e seguidores do blog sobre a sabedoria.
Sabedoria. Sem sombra de dúvida estamos na era do conhecimento, da informação e da tecnologia. A ciência experimental desenvolveu-se de modo assustador. É o que profeta Daniel denomina de “multiplicação da ciência” (Dn 12.4). Mas embora este seja o século do conhecimento, paradoxalmente não é o da sabedoria. Uma evidencia disso é o avanço da ciência educacional nos últimos tempos encontra partida com o descaso pelas coisas relevantes, pelo respeito a si mesmo e ao próximo. A escola que deveria ser um lugar da mais pura educação aumenta-se a violência e a frustração dos educadores. Não há mais amor pela sabedoria, o que existe na verdade é um mercantilismo de troca de informação e de alguns conhecimentos necessários para manipular alguma área da ciência ou da tecnologia com a finalidade simplesmente capitalista ou até mesmo por uma questão de sobrevivência.
Os mais cultos não necessariamente os mais sábios. Os que têm muita informação não significa dizer que tenha formação. Pois há homens e mulheres que não obtiveram acesso a uma educação formal e são sábios. Encontra partida há homens e mulheres cultíssimos que em nada diferencia dos tolos.
Mas o líder cristão, sem menosprezar a ciência e a tecnologia, precisa continuar buscando diligentemente a sabedoria. O sábio Salomão, rei do antigo Israel, nos incentiva a adquirir a sabedoria com todo que possuímos. Veja suas palavras: “O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; sim, com tudo que possuís, adquire o entendimento. Estima-a, e ela te exaltará; se abraçares, ela te honrará; dará a tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará”.
Antes de dizer como adquirir sabedoria, faz-se necessário saber o que é sabedoria?
Muita gente confunde sabedoria com inteligência, astucia ou esperteza. De acordo com o teólogo Claudionor de Andrade, na ótica bíblica, sabedoria é a forma como vivemos, agimos e reagimos às circunstâncias; é o reflexo da natureza divina em nossa existência. Daí se percebe que a sabedoria não se limita ao cérebro, se traduz no modelo de vida, pois é a forma como vivemos e como agimos e reagimos ante as circunstâncias. Ela se relaciona com experiência, perícia, prudência, discrição, aptidão, verdade, piedade, praticidade, intimidade e conhecimento do divino. Para W. C. Taylor sabedoria “é o mais elevado dom intelectual, de compreensiva intuição nos caminhos e propósitos de Deus. Ainda pode ser considera como a desenvoltura que só os líderes espirituais possuem de resolver problemas sem deixar se arrastar pelas circunstâncias, pelas dificuldades e pela pressão do momento. Para o escritor sagrado, Tiago, essa sabedoria se revela pelo condigno proceder, em mansidão de espírito, sem inveja, sem espírito de amargura e sem sentimento de facção. Ainda, para o apóstolo Tiago, a sabedoria é primeiramente pura, depois pacífica, indulgente, tratável, de plena misericórdia, de bons frutos, imparcial e sem fingimento.
Para adquiri a essa sabedoria é preciso amar o livro da sabedoria – a Bíblia. É preciso ter o hábito de ler, ouvir e meditar na Palavra de Deus diuturnamente, pondo em prática seus eternos e absolutos princípios em todas as áreas da vida. Charles G. Finney, um dos maiores evangelistas influenciadores do século XIX, aconselha de modo contundente: “Faze da Bíblia teu Livro dos livros. Estuda-a muito de joelhos, esperando a iluminação divina”. Ela é a revelação escrita de Deus aos homens. Mas também é a revelação da própria natureza humana. O homem não consegue compreender a si mesmo, mesmo sendo este um desejo dos filósofos. Sócrates há muito tempo vaticinou “conheça a ti mesmo”.
Desde então essa tem sido à busca da filosofia e o tema predileto das ciências como psicologia, psicanálise, pedagogia, sociologia e tantas outras. No entanto nenhuma ciência conseguiu ainda explicar que de fato é o homem. Mas a Bíblia Sagrada nos mostra de modo sábio o homem e seus dilemas. Portanto, conhecer a Bíblia, significa em parte conhecer Deus e a natureza humana. Por isso que o Salmo 1º diz “bem-aventurado o homem que não segundo o conselho dos ímpios, nem se detém nos caminhos dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite.” Isso pode ser denominado de “teosofia”, ou seja: divina sabedoria.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
As três fundamentais qualidades do líder cristão
que deseja servir com eficiencia
Quando os apóstolos não mais conseguiram da conta do trabalho social eclesiástico da comunidade cristã de Jerusalém, devido a rápida multiplicação da Igreja, decidiram convocar a comunidade dos discípulos de Jesus Cristo para elegerem sete líderes, com a finalidade de darem assistência social e espiritual as viúvas helenistas, pelo fato de estarem sendo discriminadas na distribuição social entre os irmãos. Os apóstolos exigiram que fossem homens de boa reputação, cheios de Espírito Santo e de sabedoria. Essas qualidades formam o que chamo de tripé da autoridade do líder cristão, que deseja servir com eficiência na igreja de Deus.
Mas você pode interrogar: para ser um líder são necessárias essas qualidades?
Creio que não. Aliás, não se faz necessário nem ser um cristão para ser um líder de sucesso nessa era pós-moderna, a onde não mais se conta com a moralidade. Agora, o cristão que quer ser um líder do povo de Deus e servir com eficiência, colocando seus talentos e dons a disposição do reino de Deus, é fundamental, e diria, até indispensável essas virtudes. Sem elas é até impossível de ser cristão, quanto mais um servo daqueles que se dispusera a ser servo de Deus, por meio do Senhor Jesus Cristo.
Boa reputação. Essa foi à primeira qualidade exigida pelos apóstolos. Essa exigência nos mostra o quanto é valiosa uma boa reputação. Reconhecendo o seu valor, Salomão escreveu há mais de três mil anos que “mais vale o bom nome do que as muitas riquezas” (Pv 22.1). Reputação diz respeito o que as pessoas pensam acerca de você. E isso depende exclusivamente de você mesmo, de suas atitudes, hábitos e estilo de vida. Logo uma boa reputação é reflexo de um caráter íntegro. Pois é o caráter que possibilita o líder a ser um modelo à igreja e a ter um bom testemunho até dos descrentes (I Pd 3.5; I Tm 3. 7). Tornando desse modo o que o apóstolo Paulo chama de “padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, na fé e na pureza”, cuidando de si mesmo e da doutrina. Por que o principal fim do líder crente é salvar a si mesmo e os seus liderados.
Esse termo reputação é originário do vocábulo latin reputatione e significa fama, celebridade e renome. Então reputação é a nossa fama, é como somos conhecidos pelo público, é como somos julgados todos os dias pelas pessoas. Aliás, de acordo com Claudionor de Andrade, iminente teólogo brasileiro, reputar é justamente isso, julgar repetidamente a uma pessoa ante o fórum da moral pública. E, o interessante é que o líder não pode fugir dessa verdade; ele está sempre sendo julgado diariamente por todos. Tudo que ele faz, diz ou deixar de fazer, as pessoas estão observando. Então o líder deve zelar de sua reputação, do seu nome, de sua fama, ele deve saber como ele é conhecido entre o povo, como ele conceituado pela comunidade dos crentes que se dispôs a servi-los. Plutarco, filósofo pré-socrático, escreveu que "a reputação é como fogo: uma vez aceso, conserva-se bem; mas se apaga, é difícil acendê-lo".
Mas alguém pode questionar: como cuidar da reputação?
Certo pensador cristão diz que a reputação é resultado do caráter. Se tiver um caráter íntegro, a minha reputação conseguintemente será boa. Portanto não devo se preocupar com a minha reputação, devo cuidar do meu caráter, da minha integridade. Pois reputação é o que as pessoas pensam acerca da minha pessoa, ao passo que o caráter é o que penso a acerca de mim mesmo, diz respeito ao que eu sou. Reputação é exterior, é o conceito que os outros têm de mim. Já caráter é desenvolvido no interior do ser humano, é a essência da moral na alma das pessoas, exteriorizado pelo conjunto de seus hábitos, culminando num estilo de vida. E por seus hábitos e estilo de vida você será julgado hábito e ou não para exercer o papel de líder na comunidade cristã.
O maior exemplo de um caráter sadio e santo é o Senhor Jesus Cristo. Pedro, que o acompanhou por mais de três anos, escreveu que ele não cometeu pecado algum e nem palavras enganosas se achou em seus lábios. Na crucificação, quando Pilatos interrogou a multidão enfurecida qual foi o mal que Ele (Jesus) fez, não houve resposta alguma. Ninguém conseguiu apontar qualquer falha em Jesus.
No famoso sermão do monte, registrado em Mateus do quinto ao sétimo capítulo, Jesus concentra seus ensinamentos da lei de Deus na transformação do caráter de seus seguidores. Ele se preocupa com o ser em vez do ter, com as pessoas acima das coisas, como a prática acima de meras palavras. Os seus discípulos não poderiam ser mundo do mundo, nem terra da terra; mas sim luz do mundo e sal da terra. O líder cristão precisa fazer a diferença em meio a essa geração pervertida e confusa, com amor e por meio de um caráter íntegro e moldado pela verdade absoluta da palavra de Deus revelada nas Escrituras.
Portanto, é importante que o líder não apenas conheça os outros ou a si mesmo, mas como ele é conhecido pelo outros. É interessante saber que conceito as pessoas tem de você, como você é julgado nos bastidores. E não adiante fingir. Ou temos uma boa reputação ou não estamos hábito para servir os servos de Deus. Portanto, cuidemos de nosso nome, de nossa fama e que não sejamos como o personagem de Shakespeare: “Reputação, reputação, reputação! Ah, perdi a reputação! Perdi o que em mim havia de imortal, e o que fica é bestial”.
Pr Joventino Barros Santana
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A glória de perder e tragédia
Quantos sejam os anos da vida de um ser humano, ela sempre se caracteriza por uma sucessão de ganhos e perdas.Jesus estabeleceu princípios estranhos, porém sólidos e verdadeiros ao deixar claro que para ganhar é preciso perder.
Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama. A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.
Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna.Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu. Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.
Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade. Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.
Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade.
Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia. Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.
Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão.
Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei. José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.
Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário. João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.
Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus. Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.
Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio. Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida? Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente. Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.
O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz.O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação. Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.
O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter.
Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida: “De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?
Autor: Pr. Geziel Gomes
Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama. A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.
Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna.Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu. Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.
Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade. Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.
Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade.
Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia. Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.
Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão.
Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei. José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.
Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário. João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.
Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus. Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.
Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio. Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida? Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente. Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.
O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz.O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação. Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.
O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter.
Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida: “De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?
Autor: Pr. Geziel Gomes
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Agarre as oportunidades
Não desperdiça as oportunidades. Agarre cada uma delas como se fosse a última da sua vida e faça de cada oportunidade o seu trunfo. pois há coisas na vida que não voltam atrás: uma oportunidade perdida, uma palavra falada e uma flecha lançada. Só mesmo a misericórdia do Senhor.
Oportunidade é uma arma poderosa. Quando aparecer uma oportunidade, entre nela, não tenha medo de se expor. Quem não se expõe não conquista. Quem não se expõe não conquista e não faz história. Agora a sua exposição abre críticas fundadas e infundadas. Nenhum profeta está isento de ser exposto e caluniado. Se você é profeta, bem-vindo à calúnia, porque a Bíblia diz que feliz é aquele que recebe uma calúnia.
As oportunidades que Deus está lhe entregando são divinas. Ele está entregando para que você possa mudar a realidade geográfica em que vive. A primeira oportunidade é a base para as outras que nascerão. É na oportunidade divina que Deus vai colocá-lo nos lugares altos.
Você não imagina as portas que estão na sua direção. A chave do Reino abre qualquer porta e essa chave é nossa. As portas estão a sua frente, então abra as portas. Como seu líder, seu Pastor, o desejo do meu coração é que a sua vida, seu exemplo, seu testemunho seja uma chave para abrir portas na sua direção.
Pr Eliel Amoral soares
sábado, 11 de dezembro de 2010
Sexo, sem culpa
Nesta última terça-feira de novembro, no dia 30, tive o privilegio de meditar um pouco com a Igreja, a qual pastoreio, sobre família. Subalterno ao segundo capítulo do evangelho de João, falei sobre quando o vinho acaba o que fazer?
Sabemos que o vinho é sinônimo de alegria, de festa e de amor. E uma das alegrias que muitos têm deixado escapar é a felicidade do sexo no casamento. Alguns extrapolam os limites e terminam pecando contra Deus, ao passo, que outros, são tão limitados que perdem de desfrutar de uma vida de plena felicidade e prazer sexual com seu cônjuge. O grande teólogo do século XX, Karl Bart disse que a sexualidade humana “vacila entre o erotismo iníquo, por um lado, e uma iníqua ausência de erotismo, por outro”. Ou seja: o cônjuge cristão não pode permitir que seu leito conjugal seja contaminado pela indústria pornográfica e pelas falsas promessas de prazer extraconjugal, mas encontra partida, não se pode deixar dominar pela rigidez de alguns, conduzidos por interpretações equivocadas da Bíblia. Onde muitos só enxergam proibições, a Bíblia nada diz. A Bíblia não fala sobre posição adequada, local permitido e nem mesmo sobre sexo oral. Não podemos discriminar aquilo que a palavra de Deus não discrimina
O pastor Luiz Tarquínio, em seu livro: Inteligência Conjugal – Segredos para um casamento de sucesso, incentiva aos casais a aproveitarem plenamente da sexualidade, desfrutando ao máximo dessa benção forjada por Deus. Pois o sexo aromatiza o casamento, dá alegria e beleza. É no casamento que a sexualidade é vivida em sua forma mais intensa, mais prazerosa e sem culpa. No casamento os cônjuges podem desfrutar plenamente do prazer antes, durante e depois do ato sexual, sem medo, sem dores e sem angustias. Por que depois do gozo vem a paz, o abraço carinhoso, o sorriso sereno e a uma noite tranqüila. É a “sem-vergonhice” santa e aprovada por Deus.
Ainda de acordo com Luiz Tarquínio, é no casamento que o sexo é mais seguro, o prazer é certo, recíproco, pois conhecemos os pontos certos, as palavras certas, as brincadeiras certas, o tempo certo. É no casamento que podemos servir ao outro sexualmente, pois sabemos do que o outro gosta de fazer, de receber e de ouvir. É no casamento que Deus está assentado conosco no quarto aplaudindo os nossos deleites.
Pr Joventino B. Santana
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